A ecologia urbana vem se desenvolvendo de forma a auxiliar na integração entre os meios biótico, abióticos e antrópicos, tanto nas cidades quanto em áreas rurais.
Matéria ainda inovadora, nos cursos de graduação, pouco a pouco, vem acentuando a sua relevância como metodologia estruturadora do planejamento urbano, devido ao seu enfoque transdisciplinar e, infelizmente, aos inúmeros desastres ambientais vivenciados pela sociedade contemporânea.
Preconiza primordialmente: cidades mais compactas, com espaços multifuncionais, que articulem a circulação dos pedestres e dos ciclistas com os transportes de massa, em detrimento do automóvel; planejamento ecossistêmico e holístico, aplicado as macroregiões de bacias hidrográficas e não a regiões administrativas, como vivenciamos usualmente; implantação de infraestrutura verde, como biovaletas, pisos drenantes, jardins de chuva; renaturalização de cursos d'água, como alternativa a infraestrutura cinza, que impermeabiliza nossas cidades e ocasionam maiores impactos que soluções; e a participação da comunidade na identificação das demandas, proposição de soluções, manutenção e monitoramento destes espaços.
No artigo INFRAESTRUTURA VERDE: SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA PARA A PAISAGEM URBANA das Msc.Cecilia Polacow Herzog e Dra. Lourdes Zunino Rosa, publicada na última edição da Revista do LabVerde (FAU/USP), podemos observar exemplos concretos da aplicabilidade destas propostas, bem como as potencialidades para a implantação destas ferramentas em território nacional, através do projeto Rio+Verde, apresentado por elas, um belo exemplo...
